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| Créditos: Rafael Ribeiro / CBF |
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| A gerente de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino. Créditos: Rafael Ribeiro / CBF |
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| Presidente da CBF, Samir Xaude. Créditos: Rafael Ribeiro / CBF |
A CBF apresentou nesta segunda-feira (24) o novo calendário do futebol feminino brasileiro a partir da temporada 2026, marcando a maior reformulação estrutural da modalidade desde a criação das séries nacionais. O pacote de mudanças inclui aumento no número de clubes e datas nas Séries A1, A2 e A3, ampliação da Copa do Brasil Feminina, reajuste de cotas e premiações, além de investimentos robustos nas categorias de base. A entidade também anunciou uma medida inédita no futebol mundial: atletas mães e lactantes poderão viajar com seus filhos, com todos os custos custeados pela CBF.
A atualização alinha o calendário brasileiro às diretrizes da Conmebol e da FIFA, garantindo maior organização e competitividade ao futebol feminino.
Supercopa abre o calendário
A temporada começará em 8 de fevereiro com a Supercopa, disputada entre a campeã da Série A1 e a campeã da Copa do Brasil Feminina. A premiação será de R$ 1 milhão para a vencedora e R$ 600 mil para a vice, com mando definido em consenso entre CBF e clubes.
Série A1 terá 18 clubes e mais datas
Principal competição do calendário, a Série A1 terá início em 15 de fevereiro e final marcada para 4 de outubro. O número de equipes sobe de 16 para 18, e o campeonato passa a ter 23 datas, totalizando 167 jogos.
Cada clube receberá R$ 720 mil na primeira fase, com bônus de R$ 20 mil por partida transmitida em rede nacional. A campeã levará R$ 2 milhões e a vice, R$ 1 milhão. A partir de 2027, todas as atletas deverão possuir contrato profissional.
Serão rebaixados dois clubes.
Série A2 muda formato e ganha mais datas
A A2 começará em 14 de março, com final prevista para 19 de setembro. O campeonato sobe para 21 datas, serão 134 jogos, e mantém 16 clubes.
A primeira fase passa a ser disputada em turno único e grupo único. Cada clube receberá R$ 360 mil, um reajuste de 2,4 vezes. Quatro equipes sobem para a A1; duas serão rebaixadas à A3.
Série A3 cresce e terá 32 clubes
A terceira divisão terá início em 21 de março, encerrando em 5 de setembro. Serão 14 datas e 126 jogos, com representantes de todas as unidades federativas. A primeira fase terá turno e returno.
As cotas foram reajustadas em 3,3 vezes, chegando a R$ 120 mil por clube. Quatro equipes sobem para a A2.
Copa do Brasil Feminina ampliada
A Copa do Brasil Feminina terá 66 clubes, distribuídos entre A1, A2 e A3. A competição começa em 22 de abril e termina em 15 de novembro, agora com 11 datas e 72 jogos.
As equipes da A3 iniciam a disputa, as da A2 entram na segunda fase e as da A1 somente na terceira. A partir das quartas de final, todos os confrontos serão ida e volta, com mandos definidos por sorteio.
As cotas de participação serão dobradas em relação a 2025.
Base ganha calendário robusto
As categorias Sub-20 e Sub-17 terão aumento de datas e finais em dois jogos, com ajustes que evitam conflito com datas da Seleção Brasileira.
As Ligas Sub-16 e Sub-14 permanecem em sede única, enquanto o programa CBF Transforma amplia o investimento em estaduais Sub-15, Sub-17 e inclui o Sub-20.
⚽ Sub-20
A competição vai de 8 de março a 28 de maio, agora com 12 datas (antes 11) e 86 partidas.
✔ Finais em ida e volta
✔ Aumento de 10% nas cotas
✔ Calendário ajustado para evitar conflitos com a Seleção Sub-20 e garantir janela de treinos entre fases.
⚽ Sub-17
Disputado entre 30 de maio e 29 de agosto, também com finais em ida e volta.
✔ Ampliação para 12 datas
✔ Cotas reajustadas em 10%
✔ Competição organizada para não coincidir com convocações da Seleção Sub-17.
⚽ Sub-16 e Sub-14
As tradicionais Ligas continuam em sede única, entre 23 e 29 de março.
✔ Cada torneio terá 20 partidas em cinco datas
✔ Mantêm o formato atual
✔ Campeões garantem vaga na Fiesta CONMEBOL Evolución
Medida inédita para atletas mães
Entre as novidades mais celebradas está o apoio às atletas em fase de lactação. A CBF custeará passagens, hospedagem e logística para filhos de jogadoras durante viagens oficiais, uma política pioneira no futebol mundial



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